quarta-feira, 6 de julho de 2011

esportes, guloseimas, vitórias e soluções mágicas: A Pedra Filosofal de Potter transformando o cotidiano em ouro

Filosofar a respeito da obra Harry Potter é irresistível na medida em que o livro se tornou uma referência literária desde a década passada, sujeita a todo o tipo de avaliação positiva ou negativa, já que criticar é sempre mais fácil do que construir. Se considerarmos o sucesso cinematográfico que se repetirá no lançamento do segundo episódio do filme As Relíquias da Morte nos cinemas no próximo 15 de julho, a espantosa venda dos livros da autora J.K. Rowling deve se  prolongar ainda por muito tempo, mesmo  após quatro anos do lançamento do sétimo e último volume da saga.
Como compartilhei no post anterior, comecei a ler a obra por curiosidade (ou certa inveja ou desejo de aprender sobre a carreira meteórica da Rowling) então fiz questão de equilibrar minhas habilidades críticas e fanáticas com igual empenho.
O fato é que terminada a leitura do primeiro volume da série Harry Potter e a Pedra Filosofal posso admitir que se trata de uma obra muito interessante, bom entretenimento para qualquer idade e para qualquer leitor imaginativo,  justamente porque  nos coloca diante de alguns temas com os quais temos que lidar a todo momento. É uma narrativa que une aventura e a sensação de superação de limites (sejam temores reais ou terrores sobrenaturais que povoam a vida de qualquer um). Também compartilha certos códigos sociais que de certo modo já aproximam os jovens em formação dos desafios do mundo capitalista. Tudo isso numa linguagem rápida, clara, lançando mão do bom humor, ferramentas especialmente úteis à reflexão de seres humanos que não temem experimentar as surpresas dos famosos "feijõezinhos de todos os sabores" que, no relato da autora, mesmo um tanto exóticos são irresistíveis e servem para adoçar nossa boa e velha criança interior.

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