sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

desculpas pelo longo hiato

Sempre, desde que me conheço por gente, tive o sonho de ser mãe. Sério, lembro-me aos 6, 7 anos de idade, fantasiando uma cena com o menino que eu gostava, nós dois a bordo de um  trem (!) indo viver em algum lugar felizes para sempre. Acho que independente da pessoa daquele menino, que já nem me lembro mais o nome (acho que era Gustavo), tampouco do seu rosto (só que ele tinha um cabelo "tigelinha" loiro), já precocemente se desenvolvia em mim o sonho de ter uma vida adulta repleta de conquistas burguesas... um marido, uma casinha, filhos. Apesar do discurso educativo de minha mãe para que não me tornasse uma típica dona de casa, ou seja, para que priorizasse os estudos e a profissão, tive a sorte de apesar de minha dedicação abnegada ao mundo das ideias, obrigações e tarefas concretizar meu sonho.
Mesmo que tardiamente (para minhas infantis expectativas, já que as brincadeiras de menina prediziam que me casaria as 23 anos) estou curtindo digitar este post aos trinta e poucos anos, com um menininho de 6 kg pendurado em meu peito,  revezando-me entre os deliciosos cuidados da casa, os inúmeros e ininterruptos cuidados a um bebê e os poucos instantes de intervalo em que dá vontade de fazer tudo ao mesmo tempo: terminar meu quadro bordado  em ponto cruz, começar um tapete em crochê, navegar na internet, escrever neste blog algo de útil e brilhante que conquiste alguns poucos mas fiéis seguidores... ou simplesmente ter um tempo para comer algo, tomar banho ou dormir.
Mesmo que eu queira fazer tudo e ainda não faça exatamente algo, estou fazendo muito. Tenho assistido a muitos filmes que alugo pelo sistema da NetMovies, tenho assistido a muitos seriados da Warner, especialmente Friends e The Big Bang Theory, acompanhado todos os noticiários da tv aberta mais os da GloboNews, tenho feito algumas sobremesas (bolo de chocolate, de cenoura, pudim de leite condensado e a deliciosa gelatina com creme do Tudo Gostoso) e tentado ler alguns capítulos de livros, sim, porque ler o livro inteiro já seria pedir demais para alguém que dorme em média de 4 a 6 horas picadas por dia, portanto não atinge o sono REM e está com dificuldades de atenção e concentração.
Portanto, vou falar nos próximos posts um pouco sobre minhas impressões, opiniões, sugestões e dúvidas sobre esse pequeno universo particular do qual tenho usufruído.

Meu Lar Doce Lar
Bordado - ponto cruz (inacabado)